O câncer no intestino, também conhecido como câncer colorretal, é um dos tipos mais comuns e preocupantes de câncer em todo o mundo. Ele pode se desenvolver tanto no intestino grosso quanto no reto, afetando diretamente o funcionamento do sistema digestivo. Apesar de assustar pelo nome, é importante destacar que, quando diagnosticado precocemente, as chances de tratamento e cura aumentam consideravelmente.
Neste artigo, vamos entender melhor o que é o câncer no intestino, seus sintomas, fatores de risco, métodos de prevenção e formas de tratamento, para que você possa se informar e cuidar melhor da sua saúde.
O que é o câncer no intestino?
O câncer no intestino surge quando células da parede intestinal sofrem mutações e passam a se multiplicar de maneira desordenada, formando um tumor. Na maioria dos casos, ele se inicia a partir de pólipos, pequenas lesões benignas que podem aparecer na mucosa intestinal. Se esses pólipos não forem identificados e removidos a tempo, podem evoluir para um tumor maligno.
Esse tipo de câncer pode se desenvolver lentamente, ao longo de anos, o que torna os exames preventivos ainda mais importantes para detectar alterações no início.
Sintomas do câncer no intestino
Um dos maiores desafios do câncer colorretal é que, em fases iniciais, ele pode não apresentar sintomas evidentes. Muitas vezes, os sinais só aparecem quando a doença já está mais avançada. Por isso, é fundamental estar atento a qualquer alteração no funcionamento do intestino.
Os principais sintomas incluem:
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Sangue nas fezes: pode aparecer em pequenas quantidades e muitas vezes passa despercebido.
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Mudança no hábito intestinal: diarreia ou prisão de ventre que persistem por semanas.
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Sensação de evacuação incompleta: mesmo após ir ao banheiro, a pessoa sente que não conseguiu eliminar tudo.
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Dores ou cólicas abdominais frequentes.
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Perda de peso sem causa aparente.
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Cansaço extremo e fraqueza: consequência da anemia causada pelo sangramento intestinal.
Vale lembrar que esses sintomas também podem estar relacionados a outras condições, como hemorroidas, síndrome do intestino irritável ou doenças inflamatórias intestinais. Porém, somente um médico, através de exames, pode confirmar o diagnóstico.
Fatores de risco
O câncer no intestino não tem uma causa única, mas alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolvimento:
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Idade: a maioria dos casos ocorre em pessoas com mais de 50 anos.
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Histórico familiar: ter parentes próximos que tiveram câncer colorretal eleva as chances.
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Alimentação pobre em fibras e rica em carnes processadas: dieta com excesso de gordura e baixa ingestão de frutas e vegetais pode favorecer o surgimento do câncer.
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Sedentarismo: a falta de atividade física aumenta o risco.
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Obesidade: excesso de peso está diretamente ligado a maior probabilidade da doença.
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Tabagismo e álcool: o consumo frequente é considerado fator de risco.
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Doenças intestinais crônicas: como colite ulcerativa e doença de Crohn.
Diagnóstico
O exame mais eficaz para identificar alterações no intestino é a colonoscopia, onde o médico consegue visualizar o interior do cólon e do reto, além de retirar pólipos suspeitos para análise. Outros exames complementares incluem:
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Exame de sangue oculto nas fezes.
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Retossigmoidoscopia.
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Exames de imagem, como tomografia e ressonância magnética.
A recomendação médica é que, a partir dos 45 ou 50 anos, as pessoas realizem exames de rastreamento regularmente, mesmo sem sintomas.
Tratamentos disponíveis
O tratamento do câncer no intestino depende do estágio em que a doença é diagnosticada, da localização do tumor e das condições de saúde do paciente. As opções mais comuns são:
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Cirurgia: geralmente o primeiro passo, onde o tumor e parte do intestino afetado são removidos.
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Quimioterapia: indicada para destruir células cancerígenas que possam ter se espalhado.
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Radioterapia: usada, principalmente, em casos de câncer de reto.
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Terapias-alvo e imunoterapia: opções mais modernas que atacam diretamente as células doentes, preservando as saudáveis.
Quanto mais cedo o câncer for identificado, maiores são as chances de tratamento eficaz e até cura.
Como prevenir o câncer no intestino?
A prevenção é a melhor forma de reduzir os riscos desse tipo de câncer. Algumas medidas simples podem fazer toda a diferença:
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Adotar uma alimentação saudável: rica em fibras, verduras, legumes e frutas, reduzindo o consumo de carnes processadas e gorduras saturadas.
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Praticar atividade física regularmente: ao menos 30 minutos por dia já trazem benefícios significativos.
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Manter o peso adequado: evitar a obesidade é fundamental.
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Reduzir ou evitar o consumo de álcool e cigarro.
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Fazer exames preventivos: especialmente após os 45 anos ou antes, se houver histórico familiar.
O câncer no intestino é uma doença séria, mas que pode ser prevenida e tratada com sucesso quando diagnosticada precocemente. A informação é a principal arma para enfrentar o problema, por isso é tão importante falar sobre o tema e estimular a realização de exames preventivos.
Adotar hábitos saudáveis, cuidar da alimentação e manter consultas médicas regulares podem salvar vidas. Se você percebeu algum dos sintomas mencionados ou possui fatores de risco, não hesite em procurar ajuda profissional. Quanto mais cedo a doença for descoberta, maiores são as chances de vencer essa batalha.
